Viagem: Ilha Grande

Completados 18 meses desde a mudança para a Quanta Geração eu achei que era a hora de renovar as energias e tirei um período de férias, só que graças a inacreditável falta de tato da Universidade Estadual do Rio de Janeiro uma viagem completa durante estas férias ficou algo difícil, assim eu e a Me resolvemos passar o tempo que fosse possível em Ilha Grande - Angra

A chegada é feito pela barca de concessão da velha conhecida barcas SA, parceira de tantos anos de Cefet e Faculdade, o grande barato são os horários... Uma vez que a barca sai de Mangaratiba para Angra as 8 da manha a única opção de onibus é pegar o que sai as 5 da matina do rio... delícia...

Mas tudo bem, só este visual da chegada já vale este primeiro perrengue... Segunda diversão pegamos um dia de mar extremamente agitado que fazia a barca jogar de um lado para o outro, algumas pessoas mais apavoradas chegavam a gritar achando que o barco iria virar, comédia!

Na chegada a ilha já se vê de cara o destino de todo ponto turístico do mundo, uma superpopulação e gringos, acho que era mais difícil achar pessoas falando Português Brasileiro que qualquer outra língua.

Tendo chegado na ilha, achado a pousada reservada, depositado a mala e trocado de roupa era hora do primeiro passeio, pegamos a trilha para Lopes Mendez, praia oceânica que fica no lado da ilha voltado para mar aberto, é a mais famosa com seus 3km de extensão.

Para chegar lá é tranquilo, basta encarar duas horas de trilha com bastante subida e descida dentro do mato fechado (a trilha é bem limpa).

Para os menos aventureiros: Peguem o barco que faz o trajeto em 30 minutos. Já quem quer entrar no clima essa é uma trilha que eu recomendaria, mas não se engane com algum cometário de que é curto ou rápida, é um trilha longa portanto disposição e não esqueça sua garrafa de água.

Bom, vale dizer que após essa caminhada fomos surpreendidos por uma água que devia estar na casa dos 15º C o que nos encorajou a molhar até a altura dos joelhos, bola pra frente, restou como opção jogar um frescobol (jogar?!?)

Noite chegando, retorno feito (de barco é claro) é chegada a hora da comida, uma boa pedida foi o restaurante Bossa Nova, com uma deliciosa Moqueca de Camarão, não é dos mais baratos, mas com certeza é muito bem pago, claro, acompanhando uma gelada Cerveja que ninguém é de ferro.

Dia 2: Hora de fazer um passeio direito, e já diria João Guilherme cujo nome não é Johnny: Gondoleiro Boiolene: Velocitá, pegamos um passeio nos denominados e chiquerésimos Speed Boats (a tradução, barcos velozes, perderia toda a graça, brasileiro gosta mesmo é de nome em inglês).

O barco promete um passeio por 1/2 ilha, a metade de dentro, voltada para o continente, de mar menos revolto, e cumpre muito bem o que promete, as paradas nas Lagoas Azul e Verde são os melhores locais da ilha para se ver vida marinha fazendo flutuação de snorkel (este sem tradução). O ponto pirigeu do passeio fica por conta do almoço, com uma parada em um restaurante de convênio que tem mais nome do que qualidade.

Não há de ser nada, o passeio vale muito a pena, principalmente se você der a sorte (nem precisa muita) de encontrar uma estrela dessas pela frente e conseguir fazer duas crianças felizes.



Dia 3: Domingo brasileiro gosta mesmo é de dormir, resultado: Nada de Passeio, nenhum barco querendo sair para nenhum lugar que interessasse, quando já estávamos desistindo surge a luz no fim do túnel, e essa luz viríamos a saber depois se tratava nada mais nada menos que Papik, figura conhecida em Ilha Grande, quem quiser saber a história dessa figura nascida em Duque de Caxias me pergunte.

Passeio conseguido fomos para a Cachoeira da Feiticeira, barco, trilha (leve e rápida) e ela, a cachoeira, 7 metros de queda d'água, uma senhora porrada meus amigos.

Outro passeio que vale muito a pena, principalmente se vocês derem a mesma sorte de conhecer Papik, corram, porque segundo ele o ciclo dele em Ilha Grande chegara ao fim.



Fechando a viagem uma foto para demonstrar o melhor sentimento que você pode buscar em Ilha Grande - Paz de Espírito.

Ps. Paz de Espírito com cerveja é exponencialmente melhor...


1 Response to "Viagem: Ilha Grande"

  1. Familia Espírita Says:

    Adorei o relato da nossa curta mis deliciosa viagem!!!
    bjoss